terça-feira, 28 de julho de 2009

Sonhar com você é tão bom. Te faz mais perto de mim. Faz do meu travesseiro o seu aconchegante braço e do meu cobertor o seu caloroso corpo.
Pena que eu acordei e não tive como te dar aquele beijo de bom dia.
E o meu dia não foi nada bom...
Venha logo. Faz os meus dias, tardes e noites mais bonitos.
A pena de ganso onde eu durmo não tem o toque que você tem.
TE AMO [4]

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Você bem lembrou... aquelas 09:30 em que deveríamos ter acordado, ou pelo menos pretendíamos, se transformou em mais algumas alongadas horas, até 11:00, mais precisamente 11:15, quando os nossos deveres já não me deixaram mais curtir o seu calor confortante nessa manhã fria e a adorável textura da sua pele. E era, praticamente, de 5 em 5 minutos, algumas vezes transformados em 10, que realmente acordávamos e resolvíamos que aquilo tudo era bom demais pra acabar tão cedo. E voltávamos a dormir. Sonhar até. E revezávamos o abraço, só pra eu poder ter o prazer de te abraçar, mas também de sentir o seu braço sobre meu peito e sua perna encostando na minha. O seu peito, algumas vezes, foi o meu mais macio travesseiro. Aquele ali, de pena de ganso, sobre minha cama, coberto com aquela mesma colcha listrada de branco, tons de azul e um vermelho pra quebrar o clima menino, eu já não sei se me bastará nessa noite. E eu já nem sei mais se quero dormir. Na verdade, eu queria nunca ter levantado nessa manhã. Estaria tudo perfeito. Eu, você, a minha colcha já descrita, meu colchão confortável, nosso amor e nossa vontade infindável de termos mais cinco minutos juntos.

TE AMO [3]

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Eu preciso escrever sobre aquela noite...

Era mais uma noite, naquele meu lugar predileto da cidade logo ali. Eu. Meus amigos. Um monte de gente. Na terra de ninguém, bebi e me embebedei por míseros cinco reis. Dancei. Ri, com o perdão da palavra mais propícia, pra caralho. Andei, andei. Um monte de gente. Eu não via você. Eu juro que era o que eu mais queria e esperava para aquela noite. O que faltava pra fazê-la perfeita e diferente de apenas mais uma noite. Mas eu não via você.

E quando minhas esperanças já se esgotavam, quando eu já pensava que o Sol estava vindo e a Lua perderia a possibilidade de nos ver juntos, sua voz me disse, ao longe e com dificuldade, que viria.

E você apareceu, na hora menos propícia, mas talvez na mais certa pra tornar tudo tão lindo. Me diz que foi por querer? Só pra eu te ver mais perfeito ainda?

Os meus amigos se foram. Na terra de ninguém, eu poderia me ver só e desprotegido, mas eu tinha você. Aquele se tornaria, alguns dias depois, a minha melhor proteção e companhia.

O primeiro toque tímido na minha mão. Quando eu alisei sua perna. Aquele olhar ainda escondido com que nos fitávamos. O beijo. Na terra de ninguém onde todos e os muito alguéns ali presentes puderam ver.

As nossas mãos dadas. A primeira decisão juntos. E ali mesmo eu já podia ter percebido que você odiavada tomar decisões. O táxi.

O sofá-cama...

e eu posso dizer, que é como se ainda estívessemos ali. Eu e você. Nossas trocas de olhares. Nossos desejos. Nossa confiança rápida e mútua. Nossos papos que dão certo. O seu jeito lindo de contar histórias e me olhar "tímido" enquanto o faz. O seu sorriso. O meu olhar expressivo que você tanto diz. Nossas expressões e feições tão parecidas. Nossos beijos e abraços. E o sofá-cama... Ah! O sofá-cama...

Depois tem a parede. A insistência em não querer terminar nunca aquele momento. O caminhar ao Sol. Sua gentileza em esperar meu ônibus passar. Você olhando pra mim, quando eu já ia embora. E o meu amor por você, nascendo ali.

TE AMO [2]

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Resolvi voltar a escrever aqui. Eu já nem sei quanto tempo faz que não posto (esqueci até de olhar a data do último post, até mesmo o seu conteúdo). Eu talvez hoje esteja precisando de um terapeuta. E é incrível como esse espaço aqui serve, exatamente, mais ainda do que o pensado, para o que seu nome diz: meu terapeuta online.
Enfim...
Hoje eu percebi como são chatas as coisas datadas. Sabe... tipo as fotos no orkut, as atualizações, os vídeos ou os comentários. Quando eu era mais novo, ainda na escola, meus professores sempre diziam que não era pra ficar decorando datas e nem nomes. Acho que vem daí essa minha péssima mania de esquecer o nome de quem não me interessa e de lembrar apenas as datas do meu aniversário e do aniversário de namoro, sabendo as outras só mesmo mediante muito esforço. E vendo as datas do meu orkut, mais especificamente dos meus vídeos, eu vi como amei esses últimos tempos. E pior ainda... amei gente diferente. Tipo um amor a cada mês, "manja"? E o que é pior... eu tive uma música pra cada um deles e ainda postava ali, num espaço tão meu. É muito provável que minha intenção não era lembrar desses múltiplos amores meses ou anos depois. Eu já nem os amo mais. Alguns até odeio. Outros, indiferentes. E uns bons eu amo até mais, mas com o doce amor da amizade.
Mas eu amei, viu? Na verdade, achei que amava ou forcei para amar. E ainda com toda a intensidade que fosse possível. Eu amei aquele baixinho que me sorriu naquela boate estranha, eu segui amando aquele menino do boné do protótipo de boate mais estranha ainda. Ah! Eu amei também o garoto das camisas bonitas. E o amei mais ainda quando o ouvi cantar no nascer do Sol. Eu amei também o japinha daquela outra boate. E eu infelizmente amei aquele garoto do óculos branco, que virou o garoto da net, depois o garoto do subúrbio. E eu ainda achei que tivesse voltado amar quem eu sempre deveria ter odiado. E estão todos lá, datadas. E me entristece ainda a rapidez com que amei e deixei de amar. A rapidez com que de amáveis alguns passaram a seres desprezíveis e odiáveis.
Mas eu precisei. Eu precisei de cada um desses amores para fazer o meu tempo. O tempo necessário para eu poder voltar a amar. E aí, um amor de verdade, daquele que você quer datar o começo, nunca esquecer do dia e jamais assistir o final. E as únicas datas que eu quero lembrar é o dia 24 de abril e o pra sempre, que é quando começou e quando nunca vai terminar, respectivamente.
TE AMO.