quarta-feira, 25 de março de 2009

Justamente hoje, em que minha sorte do orkut disse ser um bom dia para distribuir alegria, me encontro em um nível de estresse elevadíssimo. A única coisa que tenho conseguido distribuir são "coices", "farpas" e coisas do gênero.
Motivo? Trocar o certo pelo duvidoso, eu diria. Mesmo sabendo que o duvidoso me fará crescer (e isso é de fato a única certeza que eu tenho em meio a esses dias tumultuados). Outro motivo? Excesso de coisas para fazer, num tempo que eu não conseguiria executar nem metade delas.
Eu sei que no final fica tudo bem ("a gente se ajeita, numa cama pequena, te faço um poema..."), mas até que o tudo bem não chegue, a pequena chance de ficar tudo mal me desorienta.
Desorienta-me também (num português correto, de aluno de RI da PUC, que é obrigado a escrever com perfeição para não virar motivo de piada na sala) o fato de, em meio a tudo isso, ainda ter que aguentar falsos amigos (que já sairam desse patamar faz tempo e não percebem) se fazendo de sempre amigo que quer ver você ótimo.
Sim, estou bem, estou ótimo. E mesmo que não tivesse não é pra você que eu vou chorar minhas mágoas. Por que pergunta?
São quase duas da madrugada, tenho aula a manhã inteira, começando às sete e meia da matina, curso a tarde inteira e ainda meu pai e minha mãe atacados e me enchendo de perguntas em mais uma visita à República Maravilha. Sabe... Eu sou atarefado e não sou obrigado (antigo "eu sou safada e não sou obrigada", agora no masculino e com um excesso de amadurecimento de um menino preocupado com a carreira, como se fosse um Olivetto, Nizan e Giannini da vida. Esse último, meu mais novo chefe). Mas vocês ainda ouvirão falar de mim...
Bjosnãomeliguempqnãopossoatendernasala.
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UPDATE: eu ainda gosto de pessoas com um bom papo, senso de humor apurado e, principalmente com respostas melhores que as minhas. Isso é bom de encontrar, às duas da madrugada, mesmo estressado.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Voltando a postar depois de tanto tempo. Um mês sem internet em casa, o que me forçou a parar as consultas a esse meu terapeuta aqui.
Status? Estou bem. Bem mesmo. Apesar da morte do nosso já saudoso Clô, ou Dô, ou Vil, dependendo do seu grau de intimidade. E apesar de eu estar sozinho (lê-se sem amar alguém e sem ser amado). Eu sou do tipo de pessoa que não precisa de outra boca pra conseguir sorrir. Eu tenho a minha e isso basta. Gosto dessa minha mudança, do meu amadurecimento. Gosto muito mesmo de perceber isso, quando me vejo preocupado apenas com os trabalhos de faculdade que tenho pra fazer, pensando na melhor forma de executá-los e tendo que me programar pra poder concluir todos. Quando me vejo tenso pensando no novo emprego, no que fazer para usufruir disso da melhor forma. Me orgulho até de atender um telefonema da minha mãe, que há quilômetros de distância de mim, tem que desligar, porque eu posso deixar o arroz da panela queimar ou o bife passar demais. Hoje sou eu quem tenho que cozinhar pra mim mesmo e ainda lavar as louças depois. Sou eu que tenho que pensar na melhor forma de controlar o dinheiro que tenho e de aproveitar ao máximo o pouco satisfatório que ganho.
Eu mal me vejo com tempo pra pensar em outras pessoas quem não eu, meus amigos e minha família (não consigo ser egocêntrico e individualista pra excluir esses dois pilares da minha lista de "tarefas a cumprir").
Me sinto bem em dormir altas horas da madrugada, pra acordar poucas horas depois, já que meu dia é ocupado e só mesmo no apagar das luzes vizinhas eu consigo cumprir os deveres que me faltam. O ócio soa agora tão chato e tão perigoso pra mim. Meus maiores sofrimentos e piores pensamentos sempre foram provenientes dele.
Eu só não quero que no meio de tantos afazeres eu perca meu senso de humor, meu bom e apurado senso de humor. Eu quero continuar separando minutos e até horas do meu dia pra rir com meus amigos, falar besteiras, deixar a imaginação fluir, mesmo que pelo buraco negro, fundo e fétido da maldade. Eu quero, ao celular, dizer alô, gargalhar e até mais, amigo.