quinta-feira, 16 de abril de 2009

Eu sei que esse post vai começar em um assunto e terminar em outro, totalmente diferente, mas já era previsto. Sou daqueles que adoooora show de calouros. Assistia Raul Gil na Record e Band(eirantes), Fama, Ídolos, Astros e até as criancinhas do Gente Inocente. E como se isso não bastasse, eu ainda resgato pelo youtube (que invenção bacana, diria minha avó) os vídeos do que os calouros estão fazendo por aí. Shirley sempre foi explêndida (divina, diria minha amiga Gabriella com dois Ls). Eu já chorei muito ouvindo-a cantar Vento no Litoral e hoje me emocionei com outros versos que ela anda cantarolando nos bares da vida (ela nasceu pra cantar em bar, diria Thaeme Maryotô). Enfim... minha noite começou com uma intenção frustrada de ir pra cantareira, promoveu-se, talvez, pra duas, quatro e quase cinco cerveja com Júnior, aqui em casa mesmo, ouvindo vozes que me fizeram dizer: "PQP! Que invejinha branca. Eu queria ter a voz dela." ou "Que mulher escrota. Como canta assim?". Começamos na Shirley, passamos pro cantor do lencinho (que já nem me lembro o nome, só mesmo que era composto, tipo de novela mexicana) do Astros e terminamos no tom forte de Ana Carolina. Aí vai entrar a parte romântica da história e quem vai mudar de tom sou eu...

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Porque toda música romântica me faz lembrar você. Porque você é o "você" de cada verso que eu ouço? Porque toda música se encaixa, PER.FEI.TA.MEN.TE na nossa história sofrida, amável, intensa e cruel? Porque eu ainda derramo lágrimas quando me perguntam quem é que vai dizer que é IM.PO.SSÍ.VEL o amor acontecer, lembrando da sua voz me sussurando isso, ao pé do ouvido, me jogando uma verdade que eu insistia em fazer mentira? E porque, quando as lágrimas chegam no auge do seu volume, eu digo: "eu sinto tanta falta", se amanhã mesmo eu vou virar as costas pra toda essa nossa história, dizendo que são páginas viradas de um conto que eu quero mesmo é esquecer? E assim como li em uma descrição do youtube, as músicas dizem o que minha razão me impede de falar (era mais ou menos assim). Então eu deixo que os tons, sobre tons, meio tons, acordes e dormes (adoro esses trocadilhos babacas) falem por mim...

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E eu sou tãoo estranho, que depois das poucas linhas que escrevi, eu já nem sei se te amo mais... e a música fala por mim... Solta o som aí, Dj! "Agora eu to solteira e ninguém vai me segurar. Daquele jeito!"

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