segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Minha vontade e necessidade de escrever às vezes é tanta, que com esse blog bloqueado no trabalho, quem ouve minhas lamentação ou surtos de alegria é aquela minha velha caixa de e-mail. Resolvi passar td pra cá então. Minhas palavras não merecem ficar perdidas no meio daqueles power points sem graça que me mandam...

Em ordem, os três últimos e-mails q mandei. Foi bom ler de novo, ver como as coisas melhoraram e perceber q, talvez, td não passou daquele medo tolo do amor...


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E eu, q tolo, disse q não sofreria mais de amor? Q bobo eu fui, viu? Mal me desapeguei, já veio o amor, de olhos verdes, me dilacerar de novo.

Agora estou aqui, depois de uma noite mal dormida, me proibindo de fechar os olhos, só pra sua imagem, me olhando, não vir à minha cabeça.

Eu juro que achei que fosse verdade. Sério... Nunca imaginei, por mais medo que eu tivesse, que o encantamento fosse passar assim, tão rápido.

Aquelas suas mensagens, falando de saudade, da vontade crescente de estar junto, dos minutos contados pra me ver...

O seu corpo na minha frente, seus olhos virados pra mim e seu sorriso, misto de felicidade e admiração... Eu juro que achei que fosse verdade...

Porque me deixou ir tão longe? Porque não pisou no freio? Meu carro, logo atrás, pararia junto tb, mesmo que forçadamente.

E eu já nem sei por qual estrada você caminha, muito menos onde quer chegar. Quem sabe vc não faz o retorno, logo ali na frente, e volta pra mim? Eu acharia uma ótima sugestão...


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E mais uma vez eu acordei com vontade de você ao lado, me dando um bjo de bom dia, me deixando deitar mais cinco minutos no seu braço e abrindo a porta p mim, com aquela cara de sono, enrolado no edredon...

Tá... td bem que as coisas melhoraram e meu medo já não é tão grande assim. Tá... td bem q você tb não quer que tudo acabe e só quer pisar no freio um pouco... Mas como dosar as mensagens e ligações se eu não consigo dosar essa vontade louca de te ver?

E aqui dentro, mora aquela sensação de que nossa história é muito maior do que 3 semanas. Na minha boca, o gosto amargo de quero mais... No meu coração, a certeza que você pensa o mesmo... só tá com mais medo que eu...

E dizem que o coração não falha, né?


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E como explicar essa saudade q bate agora aqui dentro? Exatamente 16h e 30 minutos depois de ter te visto pela última vez?

Uma pena a gente não ter como voltar na vida, né? Só pra poder curtir certos momentos de novo. Principalmente aqueles assim... quietinhos e doces...

Uma vez vc me perguntou como fazia p resistir ao meu olhar. E eu te pergunto agora... Como resistir a esse seu abraço gostoso, o seu carinho no meu cabelo, insistindo em colocar minha franja na frente do olho? Como resistir a sua carinha doce, serrando os dentes e vindo fazer aquela cócegas q eu finjo resistir e não gostar? Ou a sua risada quando brinca comigo daquela brincadeira boba da "guerra de dedinhos"? Eu até deixo você empatar comigo, viu? Só pra brincadeira não terminar logo...

E agora eu to aqui... meu coração acelerado, como vc sentiu ontem pela manhã... minha cabeça em você... e o terrível vontade de estar junto, sem nem imaginar quando isso vai acontecer...

Já disse e repito agora, 1 mês e 6 dias depois... foi uma delícia te conhecer....

domingo, 1 de agosto de 2010

Resolvi (ou talvez senti) que tenho motivo suficiente pra voltar a escrever aqui. Mesmo que por apenas um post, mas nesse exato momento preciso do meuterapeutaonline, com nível alto de urgência.

Eu tenho medo. Talvez seja o sentimento que mais me acompanha agora, mais do que a paixão. Aliás, é essa tal paixão, é exatamente percebê-la, presente e crescente, que me faz mais ainda ter medo.

Talvez eu seja meio piegas e até repetitivo nesse post. Na minha última postagem aqui, eu me encontrava exatamente como estou. Sim, sem medo, mas apaixonado. E eu não tenho mesmo a mínima vergonha de estar assim de novo. Mesmo que tudo acabe quando eu virar a próxima esquina e eu entre na viela mais perto pra chorar, sozinho, minha dor de ter amado errado.

Mas se um dia eu disse aqui que tudo o que eu via me fazia pensar num certo alguém, hoje, tudo que eu vi, li, ouvi, já me deixou na mente uma outra imagem, um novo alguém.

Amar é assim, né? Sempre me falaram que a gente não ama a vida toda o mesmo alguém e eu, bobo, nunca acreditei.

Eu desejo aqui, ao outro alguém, toda a sorte do mundo. Eu concordo, talvez só pra te doer menos, que eu não merecia ter sido amado por você. Mas eu adorei te amar. De verdade. Você arrancou de mim belas palavras, intensos sorrisos e uma raiva, uma dor tão grande, que foi até legal senti-las, só mesmo pra perceber que eu não era ileso a isso.

Mas a vida continua, eu já ando por outros cantos, já não pego mais aquele ônibus, nem toco aquela mesma campainha. Eu já nem te espero mais, batendo na minha porta e fazendo língua pra mim, pelo olho mágico. Mas não se sinta mal com isso. Eu ficaria feliz de saber que você já ama outro. Você é tão bom de ser amado e, algumas vezes, ama tão direitinho também, que esse privilégio nunca poderia ser só meu.

Mas enfim... eu não entrei aqui pra falar de você ou com você, mas não consegui escapar. Você já faz parte da minha história. De momentos trágicos dela, inclusive...

Mas virei a página. Na verdade, mudei o livro. É chato olhar pra cabeceira e ver a mesma capa ali, repousada no criado mudo, com o marcador chegando no final... Eu não sei se o livro que leio agora é uma daquelas trilogias, gigantes, ou esses contos de fada que eu lia quando pequeno, mas sei que o início é ótimo e que há tensões em meio aos parágrafos.

Mas eu ainda tenho medo. Medo de amar errado. Mas eu amo esse meu jeito de nunca ter medo de me entregar. Quando o final chega, cedo ou tarde, me conforta saber que atuei bastante nas páginas que se passaram.

É isso... eu sei que talvez vocês leiam isso um dia. Sim, vocês, bem assim no plural. A você, o meu eterno amo pelo tempo que se foi. A você, deixo aqui registrado a vontade de te ter por perto, muito tempo ainda. Eu já gosto de você...